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Serra do Espinhaço é capa do Jornal Turismo de Minas Pelas Escarpas da Cordilheira do Brasil por Boulanger Souza Campos e Ana Cristina Coelho Montanhas, serras, vales e cachoeiras de tirar o fôlego. São essas algumas das belezas que nos esperam na Serra do Espinhaço. A Cordilheira Brasileira, como também é conhecida pelo mundo, estende-se por cerca de 1 mil quilômetros de norte a sul, através dos estados de Minas Gerais e Bahia. Devido à longa extensão, existe a semelhança com uma espinha dorsal, daí o curioso nome que foi dado por um geólogo alemão, no século XIX. A Serra do Espinhaço não só abriga uma grande biodiversidade, mas tem também um papel crucial para a geografia e hidrografia brasileira, pois reúne vários biomas como a Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado, além de dividir a água que vai para o Rio São Francisco e Rio Doce. A cordilheira é composta de várias regiões, trechos que geralmente são conhecidos devido às riquezas naturais, mas não como integrantes do Espinhaço, entre elas a Chapada Diamantina na Bahia, a Serra do Cipó, a Serra dos Cristais e a Serra de Ouro Branco. Rumos e Trilhas Referência em todo o Brasil, algumas regiões se destacam devido ao imenso potencial para o turismo de aventura, como a Serra do Cipó, famosa por possuir grande número de cachoeiras, trilhas de aventura, áreas de camping e por estar localizada próxima à Capital de Minas Gerais. No entanto, o "coração" da cordilheira fica em outro eixo, de Ouro Preto - Diamantina, cidades históricas mundialmente conhecidas, onde a concentração de turistas é muito maior. Quem passa pela cordilheira tem a oportunidade de visitar cidades não tão conhecidas como Itacambira, Grão Mogol, Espinosa, Rio Pardo de Minas, Monte Azul e muitas vezes se surpreende com a vegetação tradicionalmente nordestina a caatinga. Bernardo Puhler, músico, fotógrafo e coordenador dos projetos Portal Serra do Espinhaço e Músicas do Espinhaço, tem desde a infância forte ligação com a cordilheira. Ele idealizou e lidera de maneira voluntária trabalhos voltados para a preservação e valorização do Espinhaço em seus vários aspectos. "Começou pela amor ao lugar e tanto tempo depois continua sendo essa a melhor razão de estar envolvido nesse assunto", explica. O músico destaca ainda a necessidade de investimentos tanto da iniciativa privada quanto do governo, "O Espinhaço se distribui por áreas economicamente pobres do estado, tanto em Minas quanto na Bahia, cada vez mais esse patrimônio está exposto e desprotegido." O turismo desponta como uma das melhores alternativas de desenvolvimento para a região. "A criação de corredores ecológicos se soma à inserção das comunidades no processo turístico e o que temos é uma oportunidade de preservação, tanto do meio-ambiente quanto das ricas manifestações folclóricas e culturais da região", pondera Bernardo. Preservação Ecológica Outra grande preocupação é a ação mineradora que ocorre em alguns pontos do Espinhaço. A atividade é economicamente importante para o desenvolvimento do país mas perigosa para a natureza. Puhler brinca que já muito novo aprendeu a temer: "bicho papão, lobo mau e mineradoras", diz. Acredita, no entanto na convivência pacífica entre as empresas e a natureza, desde que exista dialogo e bom senso entre os muitos atores envolvidos. "Não podemos ter a incoerência de negar a necessidade da mineração. O que deve ser feito é exigir as melhores contrapartidas e principalmente evitar que áreas de grande importância para a biodiversidade não sejam destruídas, como é o caso da Serra do Gandarela", conclui. Exemplo disso são os projetos de eco reponsabilidade desenvolvidos pela Agência Imaginosfera Comunicação Verde, que cria a partir da reciclagem de garrafas PET, camisas temáticas sobre a Serra do Espinhaço. Além das camisas, são produzidos também ecobags, mapas, livros, discos e lixeiras de pilhas, sempre respeitando o meio ambiente e a política de sustentabilidade da empresa. Parte do lucro obtido com a venda dos produtos é destinada a ações de preservação do Espinhaço. Em 2006 a Serra do Espinhaço foi tombada pela Unesco com o título de reserva da Biosfera, visando uma maior preservação do ecossistema. Para os aventureiros de plantão, vale a pena conferir o portal do Espinhaço: www.serradoespinhaco.com.br onde é possível se tornar um voluntário do projeto, apreciar grande acervo fotográfico e informações de mais de 120 localidades de grandiosa cordilheira. Fonte: Matéria de capa do Jornal Turismo de Minas / Agosto de 2010 Imagem: Scan do recorte do jornal Mais Notícias
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