16º dia da Expedição Espinhaço Ponta a Ponta de Bicicleta, Fabiano Zig
Trecho: Grão Mongol

Antes de chegar em Grão Mogol eu já fui recebido na estrada mesmo por uma das pessoas mais incríveis que eu conheci na Expedição, ele se intitula de Ciclista do Cerrado, é o meu amigo Paulinho, guia e ciclista da região, conhece muito as histórias e caminhos dessa cidade que nasceu pela a busca do diamante. Filho e neto de garimpeiros, Paulinho me deu todo apoio que eu precisava, desde lugar para dormir até passeios históricos como a trilha do Barão, feira-livre, uma folia de São Sebastião e até uma conversa deliciosa com a sua avó Dona Joaquina de 98 anos.

A cidade de Grão Mogol sempre chamou muito a minha atenção devido ao seu nome e também por que contam que na Chapada Diamantina, onde eu morei por alguns anos, também tem umas ruínas da antiga casa do Barão de Grão Mogol. Além do garimpeiro de diamantes e o Barão, eu senti que essa cidade mineira tem muito mais coisas em comum com a Chapada Diamantina na Bahia, as histórias de seus moradores são bem similares.

A versão que eu mais gostei sobre o nome de Grão Mogol é de que um diamante muito grande foi encontrado ali e a ele se deu esse nome, como se fosse o Diamante soberano, o maior de todos. Com o joelho ainda dolorido eu fiquei mais uns dias repousando e curtindo mais essa cidade mineira que me acolheu também com muito amor e carinho. Muito obrigado Grão Mogol!

Fabiano Zig

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